A táctica

É vulgar nas discussões de bancada ou café, argumentar que a nossa equipa jogou no sistema X quando devia ter jogado no Y. Nunca concordamos, principalmente quando fomos derrotados.

Mas, falar de sistemas, desde WM, ferrolho (criado pelo suiço Rapan), catenácio (sistema italiano, filho do suiço ferrolho), 4x4x2, 4x3x3 ou o agora moda no Brasil, 3x5x3, tudo não passa da forma como as equipas se dispõem no terreno e que é visível a qualquer espectador.

Subjacente à táctica está sempre a estratégia, e essa não é visível ao espectador. E para qualquer das tácticas aqui apresentadas podemos criar diversas estratégias. A táctica serve para a estratégia e a estratégia serve-se da táctica. A táctica é reconhecida por qualquer espectador enquanto a estratégia só é conhecida pela própria equipa.

Sem condição física não há exteriorização técnica, e sem esta, não é possível qualquer movimentação táctica.